Você sabia que escolas bem projetadas podem influenciar positivamente no desempenho dos alunos? Um levantamento da Unesco, feito em parceria com a UFMG, mostra que escolas com infraestrutura inadequada apresentam desempenho menor no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.
O estudo, divulgado em 2019, analisou dados do Censo da Educação Básica e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), e concluiu que, embora não seja o único fator, a estrutura impacta diretamente o comportamento dos estudantes.
A infraestrutura pode influenciar no cotidiano da escola?
Espaços mal iluminados, quentes, barulhentos e com mobiliário incorreto dificultam a concentração e desmotivam o aluno. Além disso, estes ambientes geram desgaste físico e emocional nos professores, prejudicando o andamento das atividades pedagógicas.
A infraestrutura não se resume a paredes e teto. Inclui também equipamentos pedagógicos, conforto ambiental, acessibilidade e espaços que favoreçam a socialização.
Como escolas bem projetadas fazem a diferença?
O estudo comprova que escolas com bons projetos arquitetônicos e investimentos apresentam não apenas melhores resultados, mas também maior engajamento da comunidade escolar. Nesse contexto, confira alguns elementos que a escola precisa se atentar:
Iluminação, conforto térmico e ventilação
Entre os principais fatores que impactam a aprendizagem, destaca-se a iluminação adequada, o conforto térmico e a ventilação. Salas de aula bem iluminadas, com luz natural, reduzem o cansaço visual, aumentam a atenção dos alunos e tornam o ambiente mais agradável. Os ambientes escuros ou mal iluminados tendem a gerar desatenção e fadiga.
Ambientes abafados e com pouca circulação de ar cooperam para a proliferação de vírus e bactérias, o que aumenta o número de faltas e compromete o aproveitamento das aulas. Por isso, garantir janelas amplas, ventilação cruzada e fluxos de ar constantes é essencial, especialmente em regiões de clima quente.
No mesmo sentido, o conforto térmico se mostra um dos elementos mais relevantes na rotina escolar. Para garantir uma temperatura agradável, escolas públicas e privadas apostam em soluções como o ar-condicionado 12000 BTUs, que se adapta bem a salas de aula de médio porte, promove equilíbrio térmico e melhora a concentração dos alunos.
Mobiliário adequado e controle acústico estimulam o aprendizado
Outro elemento determinante para a qualidade da infraestrutura é o mobiliário. Cadeiras e mesas desconfortáveis comprometem a postura e aumentam o cansaço físico, principalmente em turmas com carga horária estendida. Já móveis ergonômicos e adaptados à faixa etária dos estudantes contribuem para uma aprendizagem mais participativa.
Além disso, o controle acústico das salas de aula é frequentemente negligenciado, mas tem impacto direto na comunicação e na concentração. Salas com reverberação elevada ou exposição a ruídos externos, como trânsito ou obras, dificultam a compreensão da fala dos professores. Espaços silenciosos, com isolamento acústico mínimo, oferecem melhores condições de ensino.
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