A avaliação ainda faz parte do processo de ensino em muitas escolas. Contudo, cabe ao professor optar pelo tipo de avaliação que corresponde melhor à aprendizagem dos alunos.
Dentre os tipos de avaliação, a maioria das aplicações ainda ocorre no formato de múltipla escolha, com foco na memorização e uma nota final que resulta numa espécie de punição ao estudante.
Esse resultado gera a seguinte lógica: se o aluno tirou uma boa nota, é sinal de que aprendeu determinado assunto, o que não é necessariamente uma realidade, pois muitos aspectos podem interferir nesse resultado.
Os alunos precisam aprender sem decorar os conteúdos: o importante é analisar e refletir sobre cada problema que aparecer em uma prova.
Neste artigo, vamos explicar o que é a Teoria de Resposta ao Item (TRI) em uma avaliação, sua diferença em relação ao modelo tradicional e seus benefícios. Confira!
O que é Teoria de Resposta ao Item?
Para entender melhor o termo, vamos explicar o que é a Teoria de Resposta ao Item, também conhecida pela sigla TRI. Ela é um modelo estatístico que consiste em identificar a proficiência do aluno não apenas de uma maneira quantitativa, mas também qualitativa.
Esse modelo leva em conta três parâmetros:
- discriminação;
- dificuldade;
- probabilidade de acerto ao acaso.
Ou seja, é um modelo que avalia o nível de domínio dos alunos sobre um determinado assunto, evitando que eles tirem uma nota boa apenas por conseguirem acertar muitas questões no chute.
Dessa forma, a TRI atribui uma nota justa para todos. Afinal de contas, o aluno que se dedicou o ano inteiro não merece receber uma nota menor que outro que apenas teve a sorte de chutar as respostas certas na prova.
Qual a diferença entre o modelo de avaliação tradicional e o de avaliação baseada na TRI?
Avaliação tradicional
No modelo clássico de avaliação, o todo é o mais importante. Assim, ao preparar a avaliação, o professor pensa na prova completa, em que a soma de cada questão resulta na nota final do aluno, a fim de determinar o nível do seu conhecimento.
Em algumas avaliações, é possível quantificar cada questão, ou seja, determinar qual pergunta vale mais pontos devido ao seu nível de dificuldade, com mais conceitos didáticos e assim por diante.
Logo, a avaliação tradicional tem como premissa básica que quanto mais acertos, maior o domínio do aluno em determinado conteúdo. O foco está na quantidade dos seus acertos, isto é, no valor final da nota.
Teoria de Resposta ao Item
A avaliação baseada na Teoria de Resposta ao Item teve bastante evidência entre os educadores pelo fato de ser usada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Como explicamos acima, a TRI possui uma precisão muito grande, pois se baseia numa estatística em que o nível de dificuldade da questão não é mais definido pelo professor, e sim pelo aluno. Isso quer dizer que a probabilidade de acertar uma questão depende do nível de domínio do assunto pelo aluno.
Logo, ela permite resultados mais justos, pois leva em conta o comportamento do aluno durante toda a prova para determinar a sua proficiência, utilizando questões bem definidas para dificultar o acerto por meio do chute ou da sorte.
A Teoria de Resposta ao Item tem sido vista como o melhor método para avaliar os estudantes de maneira objetiva e precisa. Assim, é possível medir o desempenho dos alunos em uma escala mais detalhada, verificando se o aprendizado foi realmente efetivo.
Além desse fator, ela também possibilita comparar os estudantes do mesmo nível escolar, de turmas diferentes. E, ainda, se aproxima cada vez mais das habilidades reais do aluno, medindo a diferença de um aluno para o outro de forma individualizada e melhorando a qualidade do ensino como um todo na escola.
Vale destacar que a TRI não considera apenas a dificuldade específica de cada questão e o número de acertos do aluno, mas também a coerência individual dos alunos em suas provas e o nível de dificuldade atribuído a cada questão, por meio de fórmulas estatísticas bastante precisas.
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Quais são os benefícios da avaliação baseada na TRI?
A seguir, listamos as principais vantagens que a escola pode ter ao utilizar provas e simulados com a Teoria de Resposta ao Item:
- avalia a proficiência real do aluno;
- probabilidade menor de acerto por chute;
- foca no aluno, pois ele determina o nível da questão;
- é mais coerente pelo nível de habilidade do aluno x nível da questão;
- apresenta maior precisão nos resultados;
- prepara os alunos para realizar o Enem e demais vestibulares.
Por que aplicar simulados com correção TRI na escola?
De maneira geral, as potencialidades e lacunas pedagógicas dos alunos torna o modelo da TRI não só importante para o Enem, mas para as avaliações e intervenções didáticas dos professores no dia a dia das instituições de ensino.
Por isso, a busca por plataformas com simulados baseados na correção pela TRI vem crescendo muito nos últimos anos, principalmente nas escolas que possuem o ensino médio.
Com esse modelo, o diagnóstico da turma se torna mais completo, possibilitando estratégias e melhorias mais assertivas por parte da coordenação e gestão da escola. Além disso, a TRI prepara os estudantes para o momento dos vestibulares, visando melhores notas.
Também é importante ressaltar que os simulados baseados na TRI levam em consideração os descritores e distratores, bem como toda a análise estatística por trás disso, tornando as notas e os relatórios muito mais personalizados e fiéis ao real desempenho dos alunos.
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