Os dispositivos móveis estão em todos os lugares, principalmente nas mãos dos estudantes. Nesse contexto, o M-learning se apresenta como uma solução para os entraves enfrentados pela educação, como dificuldade em manter a atenção dos alunos, chegar a lugares mais distantes etc.
Neste artigo, abordaremos como o uso de recursos, como celulares, tablets e outros aparelhos, revolucionou e ampliou as possibilidades de ensino-aprendizagem no século XXI. Confira!
O que é M-learning?
O M-learning, abreviatura de mobile learning, é uma metodologia de aprendizado que utiliza vários dispositivos móveis para facilitar o ensino em sala de aula.
Essa metodologia surgiu por volta dos anos 2000, quando ocorreu a expansão da Educação a Distância (EaD) com o intermédio das Tecnologias de Informação e Comunicação Móveis e Sem Fio (TIMS).
Embora só tenha se concretizado no início do século 21, na década de 1970, o especialista em informática Alan Kay havia descrito um aparelho que serviria como livro portátil para facilitar o aprendizado de crianças.
Nomeado de Dynabook, o projeto não chegou a se concretizar na época, mas ajudou a disseminar a premissa de uma aprendizagem com maior comodidade.
Traduzido como aprendizagem móvel, o termo se refere tanto às formações feitas totalmente por meio de smartphones e tablets, quanto aquelas que recorrem às tecnologias como um complemento para atividades específicas.
Nesse contexto, diversas opções de aparelho com internet sem fio, como o wireless, tornaram possível o ensino e o aprendizado a partir de qualquer local e em qualquer horário.
Isso quer dizer que, ao utilizar um aplicativo para aprender idiomas, consumir uma videoaula por celular ou até entregar uma atividade via ambiente virtual de aprendizagem (AVA) em uma instituição de ensino, o M-learning é utilizado.
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Quais são os benefícios dessa metodologia?
São muitas as vantagens do M-learning para o ensino-aprendizagem. Acompanhe, abaixo, os 5 principais benefícios dessa metodologia.
1. Facilidade de acesso
Como foi dito no início, é raro alguém ficar sem o celular por algumas horas. Esse aparato concentra opções de informação, comunicação e com uma série de produtos e serviços.
Sendo assim, dispor de formatos de aprendizagem mobile facilita o acesso aos conteúdos, conferindo comodidade a todo o processo e estimulando a construção do conhecimento, otimizando o tempo.
2. Estimula o engajamento do aluno
Em uma atual cultura do imediatismo em que os estímulos deixaram as pessoas mais aceleradas, dificultou a concentração em qualquer tipo de aula ou tema.
O assunto até pode ser bastante interessante, mas ele precisa ganhar a atenção dos indivíduos cada vez mais dispersos para que seja realmente assimilado.
Isso possibilita uma maior participação e engajamento dos estudantes, uma vez que eles estão acostumados a interagir em diferentes plataformas mobile.
3. Diversifica a aprendizagem
Outro benefício que o M-learning possibilita é a integração com outros sistemas instalados no celular, como YouTube, Spotify, redes sociais etc.
Dessa maneira, os conteúdos diversificados acabam sendo incluídos, tanto quanto ao formato e à linguagem e autoria, o que enriquece o processo de aprendizado.
Também podem ser utilizadas ferramentas, como jogos, quiz, realidade virtual e aumentada, com ganhos na imersão e concentração por parte dos estudantes.
4. Melhora a eficiência do ensino
Estando os alunos mais atentos e participativos durante o ensino, consequentemente, eles aprendem mais, o que torna este processo eficaz.
Entretanto, o M-learning tem o poder de ir além para potencializar esses resultados, proporcionando experiências ricas com o emprego de menos recursos. Ou seja, os alunos podem assimilar conteúdos gastando menos tempo, podendo organizar sua rotina para aproveitar ao máximo demais aulas e atividades.
5. Favorece a aprendizagem contínua
Outro fator benéfico do M-learning é que ele proporciona uma aprendizagem contínua, contribuindo para a formação continuada, tanto de alunos quanto de professores, na aquisição de novos conhecimentos.
Isso é possível, pois essa metodologia exige apenas um smartphone, curiosidade e disposição para seguir adquirindo conhecimento, por vezes, até de forma gratuita.
Como aplicar o mobile learning na educação?
O M-learning, empregado por meio de ferramentas tecnológicas, pode conectar professores e alunos e reforçar ainda mais a dinâmica de ensino-aprendizagem.
Além dessa metodologia funcionar a partir de um ponto de interações, geralmente o online, ela também pode ser aplicada no offline, apesar de a maioria deles precisar de internet para, por exemplo, baixar um app que vai viabilizar o acesso remoto.
Já os recursos em versão offline possuem uma grande vantagem de não consumir dados do usuário, nem exigir conexões rápidas (banda larga) para que sejam visualizados com qualidade.
Uma vez instalados, eles permitem que a aprendizagem ocorra a qualquer hora e lugar. Abaixo, listamos alguns dos recursos mais populares para a aplicação do mobile learning.
1. Aplicativos
Os apps são as ferramentas mais representativas no M-learning, uma vez que são pensados exclusivamente para o uso em dispositivos móveis.
Como eles são desenvolvidos para telas menores e apresentam fases, muitos aplicativos dão suporte para que os estudantes ampliem os horizontes de um jeito simples e lúdico.
Existe uma infinidade de apps dedicados ao processo de aprendizagem para uma série de áreas do conhecimento, inclusive as versões mobile próprias das instituições de ensino.
2. Gamificação
A gamificação corresponde ao uso de elementos comuns dos games em situações de não jogo, incluindo a educação.
Aproveitando que boa parte dos usuários de smartphones têm o hábito de jogar, no mobile learning, isso pode ser empregado para tornar o aprendizado mais prazeroso, lúdico e divertido.
Além disso, a gamificação ajuda o estudante a acompanhar sua performance, verificando em que ponto da capacitação ele se encontra, o que permite a otimização de sua rotina para finalizar uma ou mais etapas em prazos determinados.
2. Livros digitais
Desde os e-books mais simples até os que apresentam diversos recursos multimídia, os livros digitais são opções baratas e interessantes, principalmente para introduzir ou reunir os conceitos básicos sobre determinado assunto.
Além disso, alguns e-books contam com leitores ou versões em audiolivro, facilitando o consumo de seu conteúdo durante outras atividades do dia a dia.
Eles servem para expandir o conteúdo explorado durante as aulas, com leituras complementares que agregam a vantagem de busca automática dentro do livro, marcações e compartilhamento a partir de alguns cliques.
Sendo assim, imagens, links, vídeos, áudios, infográficos e outros mecanismos interativos deixam a leitura mais atraente e dinâmica, ajudando a construir e solidificar ainda mais o conhecimento.
3. Videoaulas
As videoaulas podem e devem ser adaptadas ao contexto mobile. Sendo assim, é comum que o conteúdo de uma aula tradicional seja desmembrado em uma série de videoaulas, ministradas em períodos curtos, pois é complicado manter a atenção por muito tempo em um vídeo em tela, especialmente em um celular.
As videoaulas ainda podem ter marcações de tempo para que o estudante planeje o melhor momento em que podem ser assistidas, e sugerir complementos com outros materiais, sejam eles produzidos pela instituição de ensino ou por terceiros.
4. Plataformas online
Escola e professores podem utilizar diversas plataformas online para inserir o M-learning na educação. Um bom exemplo é o uso de simulados online. Eles ajudam os estudantes a seguirem um cronograma de estudos para diversos vestibulares, como o Enem.
Para você entender melhor, um simulado Enem, por exemplo, é uma simulação de como será a prova. Assim, as escolas podem contar com a ajuda de plataformas que possuem simulados com questões inéditas, 100% alinhadas ao Exame e que ainda contam com a correção TRI (Teoria de Resposta ao Item).
O mais incrível é que, além de prepará-los para os conteúdos das provas, os simulados ainda proporcionam um melhor condicionamento físico e emocional para os alunos, que precisam passar por uma maratona de perguntas.
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