O desempenho escolar é uma das maiores preocupações de todas as escolas. Ele deve ser satisfatório para que a instituição de ensino seja considerada por pais na hora de manter e matricular seus filhos.
Além disso, esse desempenho é fundamental para que os estudantes possam avançar para ano a ano e para que consigam chegar ao curso e universidade desejados.
E o modo como o desempenho escolar é medido é por meio das avaliações. Porém, já se sabe que as provas regulares já não suficientes para mensurar o nível de desenvolvimento dos alunos. Nesse sentido, a avaliação contínua surge uma alternativa viável, que busca, por meio de um processo, treinar e mensurar o desenvolvimento estudantil.
E é sobre essa avaliação que vamos tratar neste artigo! Para conferir o que é a avaliação contínua, suas características e como aplicá-la em sua escola, basta seguir na leitura!
O que é avaliação contínua?
A avaliação contínua constitui-se como um processo avaliativo, que busca medir o desempenho dos estudantes de modo integral.
Para que esse método de avaliar os estudantes seja feito de modo completo, as propostas de atividades, pensadas e elaborados por coordenadores e professores, deverão ser postas em prática durante todo o semestre ou ano letivo.
No próximo tópico te contaremos sobre as principais características da avaliação contínua. Acompanhe!
Quais são as características da avaliação contínua?
Como a avaliação contínua é considerada um processo de aprendizagem, ela é projetada para cumprir uma dupla função: treinar e avaliar o estudante, ao mesmo tempo que coleta dados que possibilitem aos coordenadores analisar as dificuldades coletivas e individuais e, assim, pensar em práticas pedagógicas que atuem no melhoramento do desempenho dos alunos.
Portanto, a principal característica da avaliação contínua é justamente seu viés voltado para o desenvolvimento pleno dos estudantes.
Isso se justifica, porque esse modelo de avaliação não quer apenas testar o conhecimento técnico apreendido pelos alunos, mas, também, o desenvolvimento de outras habilidades e competências desenvolvidas ao longo de um ano letivo que irão de alguma maneira impactar do desempenho escolar como um todo e ainda na formação de caráter desses indivíduos.
Todos esses aspectos são altamente relevantes para preparar o estudante para provas que testam outros aspectos, como o controle emocional e o nível de estresse, o que é o caso da própria prova do Enem. Já que este Exame, que é muitíssimo extenso e cansativo, espera que estudantes tenham um bom preparo físico e mental.
Além disso, a vida adulta e o mercado de trabalho vai exigir dos estudantes muito mais que meros conhecimentos técnicos, vai exigir que eles saibam como lidar com as adversidades e com pessoas e pensamentos diferentes dos seus.
Agora que você já sabe o que é uma avaliação contínua e quais as suas características, deve estar se perguntando como aplicá-la em sua instituição de ensino, certo? A seguir, vamos te contar algumas das melhores alternativas para se ter um processo contínuo de avaliação, que mensura adequadamente o aprendizado dos estudantes. Confira!
Como aplicar a avaliação contínua em minha escola?
Como mencionamos, a avaliação contínua não se resume a provas bi ou semestrais que avaliam única e exclusivamente se o estudante aprendeu ou não um determinado conteúdo, por meio de questões objetivas e subjetivas.
Para avaliar um aluno de modo contínuo, os professores precisam ir além das provas regulares e possuir um olhar atento à evolução dos estudantes dentro e fora da sala de aula.
Por isso, uma das principais particularidades da avaliação contínua são as constantes anotações sobre o desenvolvimento de cada um dos alunos. Fazer anotações específicas e detalhadas dos estudantes será fundamental para obter um resultado satisfatório.
Para isso, os educadores deverão considerar:
- Criar fichas de avaliação individuais, onde serão anotadas as observações diárias sobre as atividades desenvolvidas em sala de aula e sobre aquelas propostas para serem feitas em casa, para que, assim, o desenvolvimento dos estudantes seja medido de modo assertivo;
- Promover trabalhos em grupo para, dessa forma, avaliar competências socioemocionais dos estudantes e verificar como eles lidam com frustração e divergência de opiniões, formando cidadãos aptos a viverem em sociedade e se relacionarem dentro do mercado de trabalho;
- Usar a gamificação, uma metodologia ativa, que promove a interação e desenvolve o aluno por meio de jogos, que podem ser tecnológicos ou não;
- Propor testes, provas e simulados que avaliem, por meio de questões que mensurem habilidades e competências. E que sejam vistos como um processo e não somente algo que sirva para passar ou não os estudantes para o próximo ano;
- A aplicação da autoavaliação como meio de promover o senso de responsabilidade e sinceridade entre os estudantes;
- A aplicação da avaliação formativa, já que ela acredita que o erro faz parte do processo de ensino-aprendizagem e não o enxerga como uma falta a ser evitada a qualquer custo;
- Propor atividades fora da sala de aula, onde o aluno possa aprender de forma autônoma e posteriormente dividir esse conhecimento com os demais colegas, como sala de aula invertida e seminários.
Bom, esperamos que você tenha gostado de conhecer um pouco mais sobre a avaliação contínua e tenha percebido como ela é um importante instrumento para o diagnóstico do desempenho escolar dos estudantes de modo amplo. Aproveite para ler nosso post sobre quais os objetivos da avaliação escolar e como alcançá-los!